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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Justiça Eleitoral proíbe Tabloide Boca do Povo de Circular no dia da eleição

TABLOIDE BOCA DO POVO O JORNAL MENTIROSO


Volta Redonda
A Justiça Eleitoral, através de um ato conjunto dos juízes das zonas eleitorais de Volta Redonda, determinou hoje (26) que, a partir de 0h de amanhã (27), fica suspensa, pelo prazo de 48h, a circulação e impressão dos tabloides "Fatos e Análises", "Boca do Povo", "Correio de Notícias" e do jornal "O Povo do Rio", cabendo à fiscalização eleitoral - com o apoio da Polícia Militar e Federal - realizar a busca e apreensão - bem como o recolhimento individual de qualquer edição desses veículos, ainda que tenha sido publicada em data anterior à determinação.

A Justiça ainda proíbe a aglomeração de pessoas no perímetro de 100 metros da entrada dos locais de votação e a permanência de eleitores parados no interior dessas áreas. Os que descumprirem a norma estarão sujeitos à condução para fora do local.

A determinação judicial também estipula que, com exceção dos veículos utilizados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mesários, portadores de deficiência, gestantes e idosos, fica proibido o estacionamento no perímetro de 50 metros da porta das áreas de votação, sob pena de multa e reboque. Também fica proibida a entrada nos locais de votação de pessoas alcoolizadas ou com bebida alcoólica nessas locações.

A entrada no Polo Eleitoral da Comarca de Volta Redonda, no domingo, ficará restrita à imprensa com identificação funcional, mediante crachá com foto; aos membros da fiscalização eleitoral; fiscais dos partidos e coligações; delegados de partido e membros do comitê interpartidário; candidatos, mediante prova da habilitação técnica; e servidores requisitados para o serviço eleitoral, mediante o uso do crachá.
Entenda
De acordo com o ato, a decisão foi tomada levando em consideração que Volta Redonda vive um movimento indigesto e repentino de constantes denúncias que, segundo os juízes, são condutas pouco recomendáveis, "além de uma verdadeira batalha campal pelos votos e que todos os candidatos estariam se utilizando de meios inadequados, que afastam o eleitor de uma boa escolha".

O texto também afirma que foi levada em consideração que, nos últimos 120 dias, diversos tabloides e jornais irregulares tiveram vasta circulação no município com sucessivos processos que deram motivo para direitos de resposta e representações que, segundo as autoridades, desestabilizam a eleição.

"Neste momento crucial, não pode a Justiça Eleitoral se fixar como observador passivo do embate, até porque tem parcela de poder de polícia, que se apresenta necessário e útil ao afastamento de fratura no Estado Democrático de Direito", frisa o ato.
O texto também tem como objetivo manter a tranquilidade e atenção nos locais de votação para dar paz ao eleitor no momento do voto.



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Vice presidente vem a Volta Redonda nesta terça feira 23.

Vice presidente da republica vem fazer campanha para Neto nesta Terça Feira


O vice-presidente da República, Michel Temer, vem a Volta Redonda amanhã fazer campanha para o candidato do PMDB que concorre ao segundo turno 
Acompanhado do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB); do prefeito da capital,  Eduardo Paes (PMDB), e do presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), 
Temer visita, pela manhã, Volta Redonda, onde participa de comício de Antônio Francisco Neto, 
À tarde, o vice-presidente vai a Duque de Caxias para apoiar Washington Reis e termina o dia em Nova Iguaçu, no comício de Nelson Bornier.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Neuza Jordão e Paulinho do RX anuncia apoio a Neto

Neuza Jordão e Paulinho do RX estão com NETO 15  no segundo turno

Vereadora e candidata do PV mais votada para a Câmara Municipal na eleição de 2012, Neuza Jordão declarou hoje (15) que vai apoiar a reeleição do prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB). A mesma posição teve Paulo Cesar da Silva, o Paulinho do RX, que foi o segundo verde mais votado no dia 7. As declarações expõem um racha no PV municipal, pois vieram logo depois do vereador Jair Nogueira ter declarado apoio ao deputado federal Jorge de Oliveira (PR), o Zoinho.
Neuza destacou que acatou o projeto inicial do PV em lançar Jair Nogueira como candidato a prefeito, mas que sempre foi contrária à aliança proporcional com o PSB. Segundo ela, o PV saiu enfraquecido sob o comando de Jair Nogueira.
- Nossa avaliação é que o partido perdeu muito, sofreu muito em nome de um projeto pessoal. Mesmo assim seguimos adiante. Agora, mais uma vez vemos isso sendo colocado em prática. Só que não concordo com a posição tomada. Tenho certeza que a melhor opção para Volta Redonda é a reeleição do Neto. Assim como eu, muitos militantes pensam assim - disse Neuza.
A vereadora - que é médica pediatra - disse que conversou com o prefeito ontem e revelou que um grande projeto voltado para esta área específica estará sendo anunciado em breve.
- O Neto havia dito que não deveria haver grandes novidades para o segundo turno, mas pelo que conversou comigo vamos ter um grande projeto para a área. Fiquei muito animada. O Neto tem esta vantagem de falar apenas o que é possível fazer e sei que vamos fazer um grande projeto - disse Neuza.
A vereadora disse ainda que as transformações que atingiram Volta Redonda nos últimos anos foram positivas.
- Os mais jovens não se lembram e é nossa obrigação contar essa história. Volta Redonda já foi apontada como uma das cidades mais violentas do Estado do Rio, era feia e com o Hospital São João Batista tendo o apelido de "açougue". Isso mudou. Hoje temos mais um hospital municipal (Retiro), o Neto puxou a construção do Hospital Regional e tem consciência de que agora precisamos melhorar a relação com os médicos, dar melhores condições de trabalho e salários - disse a vereadora.
Paulinho RX
Outro verde que tomou o mesmo rumo que Neuza foi Paulinho do RX. Com cerca de 1332 votos, ele disse que não poderia deixar de apoiar o projeto de Neto para Volta Redonda.
- Quem tem memória sabe como era Volta Redonda antes e depois do Neto. Vou estar junto com ele. A decisão do Jair Nogueira foi tomada em uma reunião da qual nem participamos. Eu e meus amigos estaremos com o Neto - disse.
O prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB) afirmou que sente-se orgulhoso de contar com apoio dos verdes.
- Acho que é uma demonstração da democracia. São duas pessoas de passado limpo e com histórico de trabalho por nossa cidade. É com esse tipo de pessoas que temos de nos juntar para garantir um governo que leve Volta Redonda para frente. Andar para trás não é uma opção - disse Neto.


Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/2,64382,Neuza-Jordao-anuncia-apoio-a-Neto.html#ixzz29VEb5GCb

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

ZOINHO NEM SABE O QUE É CRJ E QUER GOVERNAR VOLTA REDONDA

Zoinho nem sabe o que é CRJ
Hoje eu me assustei ao saber que o deputado Jorge de Oliveira (Zoinho) candidato a prefeito de Volta Redonda, não sabe o que é o CRJ Centro de Referencia da Juventude que foi anunciada no dia 24 de janeiro deste ano com nossa presença e a presença de Alan Borges(Superintendente Estadual de Politicas Publicas de Juventude).

     O LOCAL JÁ CONTA COM UMA PISTA DE SKATE E UM CAMPO DE GRAMA SINTÉTICA
Agora que eu tenho mesmo minhas duvidas se Zoinho será um bom governante ou não.
Será que Zoinho sabe o que é bom para a juventude???

Na minha opinião votar em Zoinho é pagar para ver!! 


Entenda mais um pouco sobre o CRJ
http://www.juventuderio.com.br/profiles/blogs/crj-de-volta-redonda-j-realidade

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

TOLERÂNCIA ZERO PARA QUEM FOR PEGO FAZENDO BOCA DE URNA



Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Luiz Zveiter
 

Rio de Janeiro
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Luiz Zveiter, pregou hoje (3) uma política de "tolerância zero" no combate aos ilícitos eleitorais no estado, entre esses a chamada boca de urna, que não poderá ser feita em qualquer circunstância: "Nem a 20 quilômetros do local de votação", frisou. As informações são da Agência Brasil.

O presidente do TRE falou a uma plateia formada por juízes eleitorais, na presença de autoridades do Exército, da Marinha e das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal.
A rigidez na aplicação da lei já começa às 22 horas de sábado, quando fica proibida a propaganda eleitoral, incluindo uso de carros de som, realização de carreatas e distribuição de panfletos. Quem for preso por algum desses motivos, será encaminhado à delegacia de polícia, onde será lavrado o flagrante e marcada a audiência judicial.

Zveiter ressaltou que o objetivo é evitar que os candidatos burlem a legislação. "As pessoas vão apostar entre o caos e o que é legal. O caos é boca de urna, distribuição de verbas, distribuição de material no dia da eleição. De uma forma afrontosa, essas pessoas tentam impor um constrangimento à Justiça Eleitoral ou demonstrar à população que o que impera é a vontade antiética e imoral daqueles que querem alcançar a eleição a qualquer custo".



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Entrevista com Severine Macedo, secretaria Nacional de Juventude do Governo Dilma



A titular da Secretaria Nacional de Juventude fala sobre os destaques das políticas sociais para os jovens e os novos desafios da Secretaria Nacional de juventude

  
           Severine Macedo, secretária nacional de Juventude do Governo Dilma (FOTO) Alan Cunha
Eu na fotografia junto com a Mulher do campo, pedagoga por formação, nascida na cidade que leva o nome de uma grande lutadora - Anita Garibaldi, município da serra catarinense -, ela tem o nome comum ao de muitas mulheres. Severine Carmem Macedo completou 30 anos no dia 25 de julho, data em que se comemora o dia do trabalhador rural, uma das bandeiras que, ao lado da Juventude, é defendida por ela.
Na entrevista, ela fala de sua trajetória de militante até a chegada à Secretaria Nacional de Juventude do Governo Federal.
Leia abaixo a íntegra da entrevista:
ADEILSON NENEM: Como você descreve sua trajetória desde a militância no campo?
Severine Macedo: Participei da pastoral dos 12 aos 16 anos e, como era um município agrícola, a nossa ação principal eram voltada aos jovens do campo. Nesse período (1997), conseguimos disputar o Sindicato dos Trabalhadores Rurais que tinha uma linha muito conservadora. Conseguimos levar a CUT (Central Única dos Trabalhadores) para lá e filiar o sindicato à Central. Quando fiz 17 anos assumi a Coordenação dos Jovens da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetrafesc/CUT).
Em 2005, com a fundação da Fetraf-Sul/CUT, fui para direção executiva da entidade e também assumi a coordenação da Fetraf-Brasil/CUT. Por conta desta atuação nacional, fui convidada a compor o Conselho Nacional da Juventude pela Fetraf.
Sou filiada ao Partido dos Trabalhadores desde os 16 anos. Com minha atuação comecei a acompanhar outros movimentos e entender melhor as pautas da juventude, para além da pauta dos jovens do campo. Também participei do coletivo de juventude da CUT.
Em 2008, todo cenário político da juventude petista me levou a disputar o primeiro Congresso Nacional da Juventude do PT. Assim, assumi a Secretaria Nacional da Juventude do Partido. Foi a primeira vez que eu saí do Sul, efetivamente, e da agricultura familiar para tocar uma tarefa nacional.
O ministro Gilberto de Carvalho me convidou, no início de 2011, para assumir a Secretaria Nacional de Juventude do Governo Federal.
ADEILSON NENEM: E como avalia essa experiência?
SEVERINE MACEDO: Ainda acontece uma adaptação. Primeiro você não tem experiência de gestão e o desafio é conhecer o funcionamento da máquina pública. Antes eram outras pautas, reivindicações, mobilizações e organização de bases. Os espaços da juventude sempre foram muito disputados, no bom sentido.
A gente [da SNJ] aposta que a construção política da juventude precisa ser feita com participação social. Foi um desafio aprender a conciliar um espaço que exige muita participação, relação com a sociedade civil organizada. A grande tarefa da Secretaria é coordenar e articular a política nacional de juventude, ação entre os ministérios, pautar a juventude em todas as agendas e conciliar as ações entre estados e municípios.
A gente quer reforçar que o tema da juventude tenha mais visibilidade na sociedade, nos governos, porque foi um dos últimos segmentos específicos a ter políticas direcionadas. Ainda tem um setor muito conservador da sociedade que acha que a juventude precisa ter deveres e não direitos, um exemplo muito concreto: a discussão do Estatuto da Juventude no Congresso Nacional, que ressuscitou o conservadorismo, questionando esse papel do estado como indutor de política pública e questionando seu papel para juventude. É por isso que o jovem tem que se doar na sociedade e não ter contrapartida. A juventude é uma população que tem um peso demográfico e temos que fortalecer seu peso econômico, politico, cultural e social.
ADEILSON NENEM: Quais destaques dos governos Lula e Dilma nas políticas públicas para a Juventude?
SEVERINE MACEDO: Um ponto positivo do governo Lula foram as políticas para a juventude, que tiveram um foco muito forte na inclusão. Isso balizou o ProJovem como puxador da política nacional, a pensar políticas direcionadas aos mais vulneráveis e a realizar a primeira Conferência. Um conjunto de pesquisas apontava quais eram as demandas: a própria construção do conselho, de reformulações do Conjuv, mas sem dúvida a primeira conferência foi um marco no sentido da definição das grandes bandeiras e que permitiu ao governo reforçar o olhar para a juventude.
Já no governo da presidenta Dilma, no qual temos ousado chamar de segundo ciclo da política, continuamos trabalhando nesse viés. É a primeira vez que conquistamos um programa de juventude no PPA [Plano Plurianual]. Antes, o ProJovem estava no Plano, mas não no conjunto de ações integradas. O desafio é, de fato, implantar do ponto de vista da necessidade dos jovens um projeto na qual permita conciliar trabalho, educação, vida familiar e tempo livre. Além da precarização do combate a informalidade, das diferenças salariais que ainda são fortes entre mulheres e jovens.
ADEILSON NENEM: E as agendas da SNJ?
SEVERINE MACEDO: Vamos lançar neste semestre o [Programa] Participatório, que é um observatório participativo da juventude. Queremos aumentar a capacidade da SNJ de produzir conteúdo, de indicadores e a produção sobre o tema. A ideia é que os jovens tenham um espaço virtual e também algum espaço físico para fazer discussões sobre o conteúdo dos temas prioritários para a juventude brasileira. O primeiro tema, por conta da demanda da primeira e da segunda conferencia, é a violência contra a juventude negra.
Nós mapeamos no Brasil 132 municípios que representam 70% dos homicídios juvenis e a agenda vai ser debruçada sobre eles. Esse é um conjunto de ações de garantia de direito dos jovens que vamos organizar nesses territórios, com cultura, esporte, educação, trabalho e renda, economia solidaria. Outra prioridade é a criação do comitê interministerial que será lançada no mês de outubro. Ele vai garantir um mecanismo concreto na articulação da política nacional de juventude e conferir as respostas do monitoramento das resoluções da segunda conferência. Nós não queremos construir uma terceira conferencia sem dar respostas para o que foi decidido na segunda. A participação social da juventude tem que ser real, tem que ser subsídio concreto para que a gente consiga atualizar a política, então essa é a nossa prioridade para esse ano.
ADEILSON NENEM: O que você destacaria de ação concreta na Rio+20, que teve grande participação da Juventude?
SEVERINE MACEDO: A criação do Fórum de Juventude da ONU é fundamental e não pode ser deixada para daqui dez anos. Nós temos cerca de dois milhões de jovens no mundo e a tendência geral dos países em desenvolvimento é inversão da pirâmide demográfica e o investimento bem concreto em educação, em trabalho e renda para a juventude.
ADEILSON NENEM: Há uma década o PT está à frente do governo federal. Qual o balanço você faz das políticas públicas de juventude nesse período?
SEVERINE MACEDO: Primeiro, o estado passou a olhar a juventude. É um dos pontos positivos. Além disso, o olhar da institucionalização de uma Secretaria não é para burocratizar, é para criar condições para que o trabalho aconteça. Essa inversão do olhar do estado foi fundamental.
Segundo, acho que a criação de alguns programas que deram mais visibilidade à juventude é outro avanço. Eu cito, como exemplo, o ProJovem. Outro ponto positivo foi à questão da participação, que nasce como base da política e isso está permitindo avançar.
Nós sabemos que temos ainda muitos jovens fora da escola, especialmente, em idade de ensino médio e o desafio da nossa pauta hoje é a questão da revisão do ensino fundamental. Cerca de 48% dos alunos de ensino médio estão fora da escola. O nível de defasagem é muito grande. O Prouni deu ao estado a chance de ampliar o acesso ao ensino superior no país e ainda tem as cotas. Além da expansão da escola técnica, do Reuni nas universidades federais, e muitos outros.
ADEILSON NENEM: Como é ser uma mulher hoje na SNJ?
SEVERINE MACEDO: Ser uma mulher na SNJ é um desafio. Não somos uma cambada de meninas e meninos que não sabem o que querem da vida. Sabemos o que queremos e isso nos faz ter responsabilidade.
Tenho um grande apoio do Governo Federal. Estamos em um espaço bom para fazer política, no melhor sentido. Podia ser eu, como poderia ser outra mulher ou outro jovem. Quando fui secretária da juventude do PT, também foi a primeira vez que uma mulher, do setor rural e que não veio do movimento estudantil, ocupou o cargo. Foi uma quebra de paradigma. Acho que isso ajuda para que esses espaços fiquem mais diversos e isso é um orgulho.
ADEILSON NENEM: Os jovens estão preparados para ocupar cargos públicos?
SEVERINE MACEDO: Acho que a juventude já deu exemplos concretos que tem condições de dirigir o país. Isso é participação política, protagonismo. Nesse sentido o Conselho é um grande instrumento de participação, inclusive tem ajudado a organizar toda a rede. Já tivemos três encontros nacionais que envolveram os conselhos municipais e estaduais. Além de fortalecer os existentes, o próprio Conjuv ajudou a expandir de fato a capacidade dos conselhos e a fazer uma avaliação permanente do seu alcance e da sua eficácia.
Tem aquela receitinha básica que continua valendo muito hoje em dia: estado forte, governo comprometido e povo organizado. Para conseguir avançar nas conquistas, a juventude tem que estar dirigindo os espaço
ADEILSON NENEM: E o Pacto pela juventude?
SEVERINE MACEDO: O Pacto é simbólico. Ele traz formulações que a própria Conferência já fez. Acho que uma grande iniciativa do CONJUV e da sociedade civil é fazer com que os candidatos parem e escutem a juventude. Isso faz com que eles possam apresentar as suas propostas e se comprometer com isso. Tudo isso que está aqui é exequível, então é uma ação muito importante. Mas, mesmo assim, nós precisamos discutir reforma política, pois toda discussão de participação da juventude tem limite. Existem setores da sociedade que dizem que a juventude não gosta de política, porque a política é suja. Contudo, tem muito jovem que ainda gosta. Eu acho que a reforma política pode ser uma boa forma de melhorar isso.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Cabos eleitorais de Zoinho pagam mico após denuncia mal apuradas por eles.


Placas para desfile cívico são confundidas com 

propaganda política e viram caso de polícia 



A suspeita partidários da campanha do candidato Zoinho (PR) à prefeitura de Volta Redonda de que uma escola municipal estivesse servindo de lugar para guardar material de campanha do prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB), candidato à reeleição, terminou na delegacia de polícia. A chefe de Patrimônio da Secretaria Municipal de Educação, Heliciani Vilar Marconi, decidiu registrar queixa contra Ataíde César Cândido Toledo, de 58 anos que teria invadido a Escola Municipal Getúlio Vargas, no bairro Pinto da Serra, para tentar documentar com fotos o que acreditava ser um crime eleitoral do prefeito.
Segundo ela, Ataíde suspeitou que placas que estavam sendo armazenadas na escola fossem de propaganda política do prefeito Neto, quando na verdade estampam o nome de escolas municipais que vão participar do desfile cívico no próximo 7 de setembro, Dia da Independência. A suspeita ocorreu porque o caminhão que chegou com as placas estava adesivado com propaganda eleitoral do candidato Gordo da Feira, que concorre a vereador pelo PSB, partido que está aliado ao PV contra o prefeito na eleição deste ano.

A confusão ocorreu já no fim da tarde e mobilizou as polícias Federal e Militar. A primeira constatou que não houve sequer indícios de crime eleitoral por parte do governo e informou que vai notificar a Justiça Eleitoral, podendo o candidato a vereador sofrer algum tipo de punição, como multa. Já a PM foi chamada pela Guarda Municipal, acionada pela chefe de Patrimônio.
De acordo com Heliciani, ela estava num carro da Secretaria de Educação, acompanhada do motorista, e pouco depois que o caminhão chegou um Fusion passou, deu a volta e retornou. Uma jovem que acompanhava a motorista passou para o banco de trás, passando a fotografar, com um celular, o caminhão com as placas na carroceria.
- Pouco depois este senhor (Ataíde) chegou com uma máquina fotografando o carro da prefeitura e entrando na escola sem autorização. Ele não se identificou e nem quis dialogar. Quando viu que as placas não eram de propaganda política, passou a fotografar a escola. Ele me desrespeitou e logo depois voltou com mais quatro homens. Liguei para a secretaria, comuniquei o que estava ocorrendo e decidi fechar o portão – relatou a servidora. Segundo ela, por isso Ataíde e os demais alegaram que estavam sendo mantidos em cárcere privado.



A diretora abriu a escola com a chegada da Polícia Federal, que foi acionada pela Guarda Municipal para constatar se havia material de propaganda política na escola. Como está desativada, a unidade vem sendo usada para guardar equipamentos que não estão em uso nas demais escolas da rede.
Quanto ao fato de um caminhão com propaganda política estar sendo usado no transporte do material, Heliacini disse que ele já presta serviços habitualmente à prefeitura e que o veículo, até de manhã, não tinha propaganda alguma. “Ele disse que adesivou o veículo à tarde porque vai participar de uma carreata neste sábado”, afirmou a chefe de Patrimônio.
Ao ser procurado para dar sua versão, Ataíde ia começar a falar quando foi interrompido pelo ex-vereador Edson Pedro. “É melhor você não falar nada pra não piorar”, recomendou. Diante disso, Ataíde disse apenas que comparecia à delegacia para dar sua versão e entrou num carro.