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domingo, 19 de janeiro de 2020

Pequenos Passos da mobilidade urbana para deficientes e idosos.


O caminho para garantir este direito no Brasil ainda é longo, mas precisamos ter algumas iniciativas para dar mais visibilidade a essa necessidade.
Segundo dados do IBGE, existem aproximadamente 45,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. Apesar disso, não é raro encontrar lugares que apresentam pouca estrutura para garantir a acessibilidade destes indivíduos.
Em Itatiaia não é diferente, moradores, turistas, idosos e deficientes passam dificuldade na hora de se locomover.
Dona Lecy, com 64 anos de idade, idosa e turistas moradora de Miguel Couto na Capital veio passar o dia na colonia Finlandesa, disse que não tem como andar nas calçadas de Penedo, pois elas são desiguais e é obrigada a andar na rua, correndo risco de atropelamento, pois pode cair. Dona Lecy tambem disse que se tivesse um plano para deficientes e idosos seria melhor para o turismo  “Isso ajudaria muitos outros turistas e daria independência e a flexibilidade para andar em Penedo”.
Estou abrindo este debate para tentar garantir que as pessoas com deficiência e idosos, desfrutem dos recursos de Penedo como todas as outras, de forma segura e confortável.
Políticas Nacionais
No Brasil, a lei que instituiu a Política Nacional de Mobilidade começou a vigorar em 2012 e exigiu que os municípios elaborassem um plano para implementar a mobilidade urbana sustentável de forma efetiva. Em 2016, entrou em vigor o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que gerou novas obrigatoriedades para empresas de serviços de transporte, a elevação da multa para quem desrespeitar as vagas de deficiente físico ou idoso, entre outros.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Manaus conta com táxi adaptado para cadeirante

Taxista ao lado do carro adaptado
Francisco Clerton, trabalhou durante 4 anos como taxista e em um determinado momento resolveu deixar o táxi para trabalhar como motorista particular para uma de suas clientes, que é cadeirante. Depois de trabalhar durante 5 anos para uma única pessoa, resolveu voltar para o táxi, mas a sua vontade era fazer algo diferente, algo que pudesse ajudar mais pessoas.
Um dia, Francisco estava assistindo à TV e viu uma reportagem que falava sobre carros adaptados para cadeirantes, então, se era para voltar para a praça, tinha que ser com um carro para atender às pessoas com deficiência, pois Manaus necessitava deste tipo de carro.

Rampa de acesso para o cadeirante
Francisco descobriu que havia uma empresa que adaptava carros para cadeirantes em São Paulo. Para ter menos gastos, ele comprou o carro e mandou para a empresa. Ao total, ele gastou R$ 80 mil: R$ 50 mil para o carro e outros R$ 30 mil para a adaptação, financiados por um Banco. Tudo para trazer o diferencial para ajudar os cadeirantes de Manaus.
O táxi adaptado acomoda três pessoas nos bancos de trás e uma na frente, em uma corrida normal. Com a adaptação, dois dos bancos traseiros se fecham, para que o cadeirante entre por uma rampa que se abre pela porta traseira do carro. De São Paulo até Belém, o carro veio em uma “cegonha”. De Belém para Manaus, veio em uma balsa. O táxi adaptado de Francisco chegou oito meses depois e, no dia 23 de dezembro, começou a rodar nas ruas da cidade. O que ele não esperava era que muitas pessoas se interessassem pelo serviço dele.

Interior do carro adaptado
Francisco contou que tem muitos que entram em contato para saber se realmente é verdade que o taxi dele consegue levar cadeirante e pergunta como funciona, já que é uma novidade em Manaus.
Parabéns Francisco!! Você fez a diferença e agora poderá fazer diversas Viagens Acessíveis por Manaus e região e servir e de exemplo para a sociedade.

Fonte: G1