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sexta-feira, 5 de março de 2010

Soró suspende contrato com a Caixa e comissão será criada para apurar os fatos

Em cima de Soró: Tempestade de acusações

Soró: Presidente da Câmara abriu as pernas depois das acusações de Neuza Jordão e América Tereza e enviou ofício pedindo a suspensão do contrato assinado com a Caixa Econômica Federal

O presidente da Câmara de Volta Redonda Luiz Soró (DEM) anunciou em entrevista coletiva no início da tarde desta sexta-feira que está notificando a Caixa Econômica Federal da suspensão do contrato com a instituição. O contrato foi assinado no mês passado por ele com a CEF, dando ao banco estatal o direito de movimentar as finanças da Câmara por cinco anos e piorou a crise entre o presidente da Câmara e os demais vereadores.
Segundo Soró, o cancelamento foi decidido para demonstrar que não há nenhuma relação do contrato com a verba destinada pela CEF para a ONG Acesa, do Açude, que ele fundou mas garantiu não ser mais o presidente. “As pessoas ainda pensam que sou o presidente, mas não sou. O presidente é José Waltair de Oliveira”, disse, esclarecendo em seguida que o valor repassado para a ONG é de R$ 170 mil, aproximadamente, e não de R$ 250 mil como foi divulgado. Segundo Soró, o dinheiro não foi depositado na conta da ONG e, sim, para lojas de materiais de construção, já que se trata de um programa voltado para reforma de moradias de famílias de baixa renda.
Segundo Soró, que disse não saber se existe multa rescisória, com o cancelamento do contrato será formada em plenário uma comissão para verificar se o contrato estava dentro da legalidade ou não, mas já adiantou que agora pretende fazer uma licitação. Ele, porém, disse que desde o final do ano passado o assunto já era de conhecimento dos demais vereadores, o que foi negado pela ex-presidente Neuza Jordão (PV). “Conversamos com três bancos, mas nada foi decidido na reunião de colegiado de mantínhamos”, desmentiu Neuza.
O presidente da Câmara não quis comentar a renúncia de Neuza e América Tereza (PMDB) da primeira e segunda secretarias da Câmara. “Isso é da posição de cada um”, afirmou, insistindo em classificar de “boatos” as afirmações feitas por Neuza, que justificou sua renúncia alegando não poder aceitar que Soró fizesse acusações contra a honestidade dos membros da sua equipe, em reuniões dos vereadores. “Eu não trabalho com boatos. De boatos estou cheio. Se alguém diz que eu disse isso, que prove”, declarou Soró, que, apesar do ambiente tenso disse não estar vendo clima de guerra nenhuma”:
- O que vejo são informações mal interpretadas.
Soró também desafiou os demais vereadores a relatarem que acordos firmados no início do ano passado, quando foram eleitas as Mesas Diretoras de toda a legislatura, não foi cumprido por ele. “Isso é boato”, repetiu.

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