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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

SMS convoca população para reforçar campanha Contra a Dengue



Com o objetivo de intensificar o combate ao Aedes aegypti, principalmente diante das últimas chuvas que favorecem o aumento dos locais de reprodução do mosquito transmissor da dengue, evitando casos da doença, a Secretaria Municipal de Saúde convoca a população a aderir, de forma sistemática, à campanha 10 Minutos Contra a Dengue. A ação consiste em inspecionar e eliminar dos imóveis, semanalmente, os possíveis criadouros do Aedes aegypti.
      
     “Com essa simples medida, inserida no cotidiano das pessoas, iremos interromper o ciclo de vida do mosquito e evitar o adoecimento pela dengue”, esclarece a secretária de Saúde, Suely Pinto, ressaltando que o cenário atual na região é de mobilização e enfrentamento. “O posicionamento consciente da população, aliado as ações desenvolvidas pelo poder público, é de suma importância neste momento para evitarmos o risco de propagação da doença”, completa.
RESULTADO do LIRAa - O primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) do ano, realizado em Volta Redonda de 07 a 12 de janeiro, foi de 2,2%  que, segundo o Ministério da Saúde, representa situação de alerta. O objetivo do LIRAa é identificar os criadouros predominantes e a situação de infestação do município, além de direcionar as ações de controle para as áreas mais críticas.
        Nos bairros identificados com índices elevados de infestação as ações de controle começaram a acontecer desde o último dia 15 de janeiro, imediatamente após o resultado do LIRAa. Nestas ações os agentes comunitários de saúde das Unidades de Saúde da Família e as equipes de agentes de endemias da Vigilância Ambiental orientam a comunidade para a eliminação dos criadouros, além da realização do tratamento químico dos depósitos do mosquito.
        As localidades já trabalhadas foram o Retiro (Estrada Engenheiro Francisco Sabóia Barbosa Filho) e Santa Rita de Cássia. Atualmente, as equipes estão atuando nos bairros Minerlândia, São Lucas, Santa Inês, São Cristovão, São Carlos, Ponte Alta e Jardim Ponte. A circulação do carro de Ultra Baixo Volume (UBV) foi outra medida adotada para suspender a transmissão da doença nestas localidades.
        “Outros índices de infestação apontados pelo LIRAa, também são preocupantes, estão  nos pratos e vasos de plantas, com 42,6%; seguido de materiais inservíveis (lixo), com 18,5%; pneus, com 15,8%; depósitos para armazenamento de água, com 8,9%, ralos, calhas e sanitários em desuso com 8,2%; bromélias com 5,5% e caixas d’água abertas ou mal tampadas, com 0,7%”, explica Suely Pinto, enfatizando que a parceria da população é indispensável para a prevenção da dengue no município. 
Smartphone - O projeto Monitora Dengue, lançado pela Secretaria Estadual de Saúde, também será implantado em Volta Redonda. O projeto, que irá contemplar várias cidades do estado do Rio, prevê a distribuição de smartphones aos agentes de endemias para a elaboração de mapas da situação de cada área do município, visando o maior direcionamento das ações de controle do mosquito e enfrentamento da doença, garantindo a atualização das informações quase em tempo real.
        “Essa nova tecnologia será uma aliada importante ao trabalho já realizado no município no decorrer do ano, principalmente no verão”, avalia a secretária de Saúde, frisando que em 2013 já foram notificados 128 casos suspeitos de dengue em Volta Redonda, sendo 10 confirmados por exames laboratoriais. 

sábado, 26 de janeiro de 2013

Ministra diz que evangélicos querem acabar com religiões africanas

ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial 


A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, disse no dia 21 de Janeiro que os ataques às religiões de matriz africana chegaram a um nível insuportável. “O pior não é apenas o grande número, mas a gravidade dos casos que têm acontecido. São agressões físicas, ameaças de depredação de casas e comunidades. Nós consideramos que isso chegou em um ponto insuportável e que não se trata apenas de uma disputa religiosa, mas, evidentemente, uma disputa por valores civilizatórios”, disse ao chegar ao ato lembrando o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo.
O número denúncias de intolerância religiosa recebidas pelo Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência cresceu mais de sete vezes em 2012, quando comparada com a estatística de 2011, saindo de 15 para 109 casos registrados.
Para a ministra, os ataques são motivados principalmente por alguns grupos evangélicos. “Alguns setores, especialmente evangélicos pentecostais, gostariam que essas manifestações africanas desaparecessem totalmente da sociedade brasileira, o que certamente não ocorrerá”, disse Luíza, que acrescentou que esta semana deverá ser anunciado um plano de apoio às  comunidades de matriz africana. “Nós queremos fazer com que essas comunidades também sejam beneficiadas pelas políticas públicas”, completou.
No ato promovido pela prefeitura paulistana foi lançada a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial. Segundo o prefeito, Fernando Haddad, a celebração é uma forma de fazer com que as pessoas que ainda têm preconceito contra as religiões afrobrasileiras reflitam sobre a importância da tolerância. “Eu penso que a expressiva maioria dos moradores de São Paulo abraça essa causa de convivência pacífica, tranquila, com respeito e a tolerância devida ao semelhante. Agora, existe uma pequena minoria para qual o recado aqui é dado: que há uma grande maioria que quer viver tranquilamente”, disse.
O recado da tolerância também está sendo promovido pelo grupo multirreligioso Paulistanos pela Paz, que há 8 anos atua para conscientizar principalmente a juventude. “Nós estamos coordenando visitas a escolas, faculdades para dar palestras, seminários, para trazer esse questionamento à tona. Porque a intolerância brota da incapacidade de conviver com o diferente”, disse o Reverendo Mahesh, coordenador do grupo e representante do Hinduísmo Hare Krishna.
Membro do Centro Cultural Ilê-Ifa, o maestro Roberto Casemiro, também defendeu a atuação com a juventude como forma de combater o preconceito. Na opinião de Casemiro, para muitos jovens, em especial os envolvidos em grupos que promovem o ódio, como os skinheads, falta conhecimento e falta cultura. “E quem não tem nem conhecimento, nem cultura, não tem respeito”.
Evangélico de confissão luterana, o pastor Carlos Mussukopf, acredita que a melhor maneira de evitar o preconceito é unindo as diferentes religiões entorno de objetivos e ideias comuns. “Devemos procurar o que nos une, o que nos unifique, o que nós temos em comum. E que a gente também saia da teoria, dos encontros de diálogo e passe para a prática. Existem tantos desafios na sociedade que nós vivemos que exigem uma ação unificada também das religiões. Vamos ver  questão da população de rua, da natureza”, disse.
Fonte: Agência Brasil e Geleadés Instituto da Mulher Negra.
http://www.geledes.org.br/