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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Jornalista diz que cubanas têm cara de empregada doméstica

A jornalista potiguar Micheline Borges publicou em seu Facebook que “médico, geralmente, tem postura, tem cara de médico, se impõe a partir da aparência”, o que ela não teria percebido nos profissionais cubanos; "coitada da nossa população. Será que eles entendem de dengue? E febre amarela? Deus proteja o nosso Povo”, afirmou, destilando preconceito e ignorância; diante da repercussão negativa, a jornalista excluiu sua conta na rede social



Não é apenas a classe médica que tem se insurgido contra o programa “Mais Médicos” e a vinda de profissionais cubanos para o Brasil, com ações preconceituosas. Na tarde desta terça-feira, a jornalista potiguar Micheline Borges engrossou o coro de impropérios contra os cubanos que já estão no país, em uma postagem no Facebook, gerando uma onda de revolta nas redes sociais. “Me perdoem se for preconceito, mas essas médicas cubanas tem uma cara de empregada doméstica. Será que são médicas mesmo? Que terrível”, disse. Teria ela se inspirado em certos colunistas da velha mídia que compararam os médicos cubanos a escravos?
Para a jornalista, “médico, geralmente, tem postura, tem cara de médico, se impõe a partir da aparência”, o que ela não teria percebido nos profissionais cubanos. “Coitada da nossa população. Será que eles entendem de dengue? E febre amarela? Deus proteja o nosso Povo”, completou.
Diante da repercussão negativa, a jornalista deletou sua conta no Facebook, mas imagens com  infeliz comentário continuam repercutindo muito nas redes sociais. Micheline tem sido acusada de racismo. Pelo Twitter, o ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT) engrossou o coro contra a jornalista. Para ele, ato foi exemplo de “canalhice e racismo”.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Estatuto da Juventude passa a vigorar no País

O Estatuto faz com que os direitos já previstos em lei, como educação, trabalho, saúde e cultura, sejam aprofundados para atender às necessidades específicas dos jovens, respeitando as suas trajetórias e diversidade




Foi sancionado, nesta segunda-feira (5), o Estatuto da Juventude, aprovado em julho pelo Congresso Nacional. O estatuto trata dos direitos da população jovem entre 15 a 29 anos, além de definir os princípios e diretrizes para o fortalecimento e a organização das políticas de juventude, em âmbito federal, estadual e municipal. Atualmente, existem cerca de 51 milhões de brasileiros e brasileiras considerados jovens, maior número já registrado no País.
A cerimônia contou com a presença da Presidenta da República, Dilma Roussef, do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, da secretária nacional de Juventude, Severine Macedo, entre outras autoridades do governo federal, parlamentares e movimentos juvenis.
"Hoje demos mais um passo para, de fato, construir uma história da juventude brasileira baseada em direitos", disse Dilma durante a cerimônia. "Com base na carta de direitos, sabemos que esse Estatuto Da Juventude é só um começo. A partir de agora temos de aprofundá-los", explicou a Presidenta.
O Estatuto faz com que os direitos já previstos em lei, como educação, trabalho, saúde e cultura, sejam aprofundados para atender às necessidades específicas dos jovens, respeitando as suas trajetórias e diversidade. Por outro lado, faz com que novos direitos como os direitos à participação social, ao território, à livre orientação sexual e à sustentabilidade sejam assegurados pela legislação.
Além de fortalecer as políticas para juventude, o Estatuto também garante a criação de espaços para ouvir a juventude, estimulando sua participação nos processos decisórios, para isto será obrigatória a criação dos Conselhos Estaduais e Municipais de Juventude.

Kika Monnteiro Coordenadora de Juventude de Volta Redonda, Thiago Santana Superintendente Estadual de Juventude do Estado do Rio de Janeiro e Neuma de Oliveira Assessora de Fomentos da Coordenadoria de Juventude de Volta Redonda estiveram presentes e representando nossa Cidade.


Estatuto
Depois de quase dez anos, no dia 9 de julho deste ano foi aprovado no Congresso Nacional o Estatuto da Juventude. A lei estabelece direitos e políticas públicas voltadas à população entre 15 e 29 anos.
As principais novidades do Estatuto são o direito de estudantes a pagar meia passagem nos ônibus interestaduais e direito a meia entrada em atividades culturais para jovens de baixa renda (com renda familiar de até 2 salários mínimos). Em cada evento, os produtores poderão limitar em 40% o percentual de ingressos vendidos com desconto, para ambos os públicos. Os jovens de baixa renda e estudantes que estiverem além deste percentual não terão o direito.
A lei também estabelece, de forma mais genérica, acesso a direitos básicos, como justiça, educação, saúde, lazer, transporte público, esporte, liberdade de expressão e trabalho. Institui o Sistema Nacional de Juventude (Sinajuve), cujas competências serão definidas posteriormente.
Alguns dos princípios do estatuto são os de promoção da sua autonomia, valorização da participação social e política, promoção da criatividade, do bem-estar e do desenvolvimento, respeito à identidade e diversidade e promoção de uma vida segura e sem discriminação.

Outros projetos para a juventude

Durante o evento de sanção do Estatuto também foi assinado o decreto de criação do Comitê Interministerial da Política de Juventude e lançado o primeiro edital do Programa Estação Juventude.
O edital tem o objetivo de promover a inclusão e emancipação dos jovens, ampliando seu acesso às políticas governamentais (federais, estaduais e municipais), por meio de equipamentos públicos. Com valor de R$ 20 milhões o edital é direcionado aos estados e municípios que desejam aderir à iniciativa.
As Estações da Juventude vão oferecer informações sobre programas e ações para os jovens, além de orientação, encaminhamento e apoio para que tenham condições de construir suas trajetórias e buscar as melhores opções para sua formação.
O programa será implementado em dois formatos: as Estações complementares, instaladas em equipamentos públicos municipais já existentes, que irão viabilizar o atendimento qualificado para os jovens; e as unidades itinerantes, instaladas em ônibus que irão percorrer localidades diferentes para ampliar, territorialmente, o acesso às informações.